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Campo Grande, quinta-feira, 14 de dezembro de 2023.

Obras de controle de enchete e revitalização do Rio Anhanduí podem, agora, sair do papel

Por Gilson Giordano em 19/03/2018 às 17:59
Há tempos aguardada com ansiedade por parte dos moradores da localidade, obras do Rio Anhanduí podem ser iniciadas (Divulgação)

Há tempos aguardada com ansiedade por parte dos moradores da localidade, obras do Rio Anhanduí podem ser iniciadas (Divulgação)

Ao que tudo indica, uma das mais antigas obras, aguardada com muita expectativa por parte dos moradores dos bairros Taquarussu, Aero Rancho, Marcos Roberto,  Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso, poderão a partir de agora, definitivamente sair do papel e entrar de forma efetiva na prática.

Trata-se das obras de controle de enchente e revitalização do Rio Anhanduí, em um trecho de 2,4 quilômetros, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, pois sexta-feira (16), a superintendência Regional da Caixa Econômica Federal autorizou o início das obras, cujo investimento está orçado em R$ 48.497,999,21, com prazo de 18 meses de execução.

O projeto prevê intervenções para recompor as margens do rio, com trechos em gabião e outras de placas de concreto;  urbanização; abertura de uma ciclovia paralela ao canal; bocas de lobo das ruas para captar a enxurrada que desce das ruas laterais e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel, em uma extensão de 4,8 quilômetros.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, agora a Prefeitura aguarda apenas o tempo necessário para as empreiteiras instalarem o canteiro de obras e deslocarem equipamentos.

AERO RANCHO

O projeto de revitalização do Rio Anhanduí é de 2011 e já teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014 também fracassou a segunda tentativa de licitação. Calculou-se que seria preciso R$ 68 milhões para executar o projeto até o fim da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.

A obra faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto,  Jockey Clube,  Jardim Paulista e Vila Progresso.  Foram  investidos R$  26 milhões em rede de drenagem e  intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias), que despejam suas águas no Anhanduí.

PRIMEIRA ETAPA

Esta primeira etapa da revitalização do Rio Anhanduí será executada por duas empresas: dois lotes  pela  Dreno Construção, com sede no Paraná, e um lote pela Gimma Engenharia Ltda, de Minas Gerais. As empresas venceram a licitação homologada em outubro do ano passado.

O certame atraiu 34 empresas concorrentes e possibilitou a redução de 15,57%  sobre o preço de referência da obra.  O valor dos três lotes, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, orçado no edital em R$ 56.118.414,08, caiu para R$ 48.497,999,21, uma redução de R$ 7.620.414,98.

O lote um  (entre as ruas Santa Adélia e Abolição) foi vencido pela empreiteira Gimma Engenharia Ltda, com a proposta de executar a obra por R$ 13.122.999,21. A empresa Dreno Construções arrematou os lotes 2 (entre as  ruas Abolição e Bom Sucesso), com o orçamento de R$ 13. 400.000,00 e  3 (da Rua Bonsucesso até a Rua Aquário), no valor de R$ 21.975.000,94, totalizando R$ 35.375.000,00 os dois trechos.

Esta redução de R$ 7,6 milhões no orçamento do projeto, que conta com R$ 47 milhões do Ministério das Cidades, reduzirá a contrapartida da Prefeitura de R$ 9,1 milhões para, aproximadamente, R$ 4,8 milhões, dos quais R$ 900 mil já estão assegurados com a parceria da Prefeitura com o Governo.

REDUÇÃO

O lote 1, com 14 empresas na disputa, teve redução de 13,61% no orçamento,   R$ 2.068.144,96 (de R$ 15.191.144,17 caiu para R$ 13.122.999,21. No lote 2, com 8 concorrentes, a redução foi de 12,72%,  R$ 3.203.933,82 ( de R$ 25.178.933,82 para R$ 21.975.000,00). No lote 3, que teve 12 concorrentes, o orçamento caiu de R$ 15.748.336,09, para R$ 13.400.000,00 (redução de R$ 2.348.336,09) 14,91%.

PROJETO ANTIGO

Com a atualização das planilhas, além de alguns ajustes do projeto, o recurso, assegurado por um convênio firmado em 2012 com o Ministério das Cidades (R$ 42,7 milhões em valores corrigidos), será suficiente apenas para executar o projeto entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, dentro da capacidade atual da Prefeitura, para desembolso de contrapartida.

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